Asset 35

Covid-19

A telemonitorização de Covid-19 visa promover um acompanhamento contínuo dos doentes através da telemonitorização por forma a melhorar a sua qualidade de vida e observar ganhos em saúde, com recurso a uma abordagem centrada no doente e ao estabelecimento de parcerias comunitárias.

A Covid-19 é a doença provocada pela infeção da nova variante do coronavírus SARS-CoV-2. Os sintomas mais frequentes associados à infeção pelo Covid-19 são febre sem causa atribuível, tosse de novo ou associada a dores de cabeça ou dores generalizadas do corpo, dificuldade respiratória, perda total ou parcial do olfato. Em situações mais graves pode conduzir a uma pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos. A Covid-19 transmite-se pessoa-a-pessoa por contacto próximo com pessoas infetadas pelo SARS-Cov-2, através de gotículas que são libertadas pelo nariz ou boca de pessoas infetadas, ou através do contato com superfícies e objetos contaminados. O período de incubação estima-se entre 1 a 14 dias. Por se tratar de uma doença facilmente transmissível, Organização Mundial de Saúde (OMS), em Março de 2020, declarou o surto uma pandemia.

No caso da Covid-19 os parâmetros monitorizados incluem normalmente:

Atualmente em Portugal:

já se gastou cerca de

257 M€

com compra e equipamentos como máscaras e desinfetante e adaptações aos espaços públicos e
já mais de

800.000

portugueses foram contaminados
sendo que quase

95%

recuperou do vírus.

Objectivos

Resultados

Económicos

Sociais

Clínicos

Metodologia

1. Sinalização do doente

No Hospital ou CSP e avaliação clínica e social por parte da equipa multidisciplinar (equipa médica e equipa de enfermagem) confirmação de cumprimento dos critérios de inclusão

2. Integração do doente

No programa de telemonitorização dando o seu consentimento informado

3. Formação/capacitação do doente e cuidador para os procedimentos necessários

À telemonitorização e configuração dos equipamentos para monitorização remota, isto é, para medição dos parâmetros vitais e comunicação dos mesmos às equipas clínicas

4. Parametrização dos valores limite com base no perfil de cada doente

Algoritmos de intervenção individual, exemplo de alertas a considerar oximetria, temperatura axilar, tensão arterial (esta definição ficará ao critério da equipa médica)

5. Iniciação do procedimento de monitorização remota do doente

A partir de casa (por norma, operacionalizado pelo cuidador) regra geral, ocorrem medições diárias dos sinais biométricos, sendo os dados registados eletronicamente (ex telemóvel via Bitalino)

6. Sinais de alerta, por via da aplicação Desktop

Por via da aplicação desktop, existente no Hospital, com base nos dados registados pelo doente/cuidador a partir do domicílio, são identificados, pela central de monitorização da plataforma instalada, sinais de alerta que permitem uma atuação imediata por parte da equipa dedicada (equipa de enfermagem de primeira linha, com apoio médico se necessário).

a. Contacto telefónico com o doente/cuidador para eventuais correções de tratamento do doente ou de falhas na monitorização
b. Encaminhamento prioritário do doente, via notificação, para consulta externa ou de urgência, nos casos em que se revele necessário
c. A ocorrer, a prescrição eletrónica evita que o doente tenha necessidade de se deslocar ao hospital, em casos de revisão de medicação